Olá conjunto de pessoas deprimidas que é desinteressante
pelo simples facto de ler este blog. Como vai essa rotina animada? Ótimo.
Bom, aquilo que me traz aqui hoje é algo que me deixa
realmente com vontade de andar à murraça a um boi e espezinhar-lhe os
“quilhões” até que este fale, Português. Trata-se de ética, ou da falta dela
neste caso.
Para quem não sabe:
Significado de Ética
s.f. Segmento da filosofia que se dedica à análise das
razões que ocasionam, alteram ou orientam a maneira de agir do ser humano,
geralmente tendo em conta seus valores morais.
E isto meus amigos, este pedacinho de texto, é aplicável em
rigorosamente tudo no nosso quotidiano. É claro que se preferirem ser umas
“gandas bestas”, uns bárbaros, podem simplesmente “cagar” - atenção ao sentido
figurado, agora metam-se para aí a deixar poias em tudo o que é canto – nesta
questão e fazer o que querem e bem vos apetece.
No entanto, e como eu sei que vocês são seres merecidos de
extrema admiração, dotados de um civismo fora do comum, vou partilhar esta
história com vocês.
Um destes dias levanto-me para ir ao ginásio. Todo motivado
e cheio de dores aí vou eu, qual “beep beep”. Equipo-me e chego à passadeira.
Eis que após dois minutos de corridinha o telemóvel me caí e, sendo projetado
pelo movimento continuo da passadeira, “PÁS” contra a bicicleta que se
encontrava atrás das minhas costas. Fiquei logo bem disposto e com vontade de
ir para casa comer chocolates.
Após o aquecimento vou fazer o meu treino de pernas. Já eu
com um sorriso na cara e “PÁS” telemóvel ao chão, novamente. Fechei os olhos
num ato de raiva, dei um festinha e dois beijinhos no dito cujo e vamos embora
que as pernas ainda estão frescas.
Estava tudo a correr muito bem, um treino normal sem
qualquer tipo de entraves, até ao momento em que vou para o meu último
exercício. Este, exigia uma máquina cuja estava a servir de base a uma humilde
toalha – como que acabada de ser passada a ferro, impecável. Na minha inocência
decidi esperar para não roubar o lugar a ninguém, apesar de “ninguém” ser o
sujeito que usufruía da máquina nessa altura.
Fui portanto, e enquanto esperava, fazer outro exercício.
Qual não é o meu espanto quando, a meio da minha primeira série, a senhora que
estava a fazer outro exercício na outra ponta do ginásio, chega e apodera-se da
máquina. Ou seja, foi como que a marcar território qual xixi de cão. Fiquei
puto! Pensei para mim - “Chego ali sem ninguém ver, meto-lhe duas bolachas de
15kg e a rótula da velha salta fora”. Decidi esperar.
Passados uns 5 minutos a máquina estava livre, eis que me
aproximo e… “ehhh tira mão wé, tira a mão da minha xuxa”. Raio da velha, voltou
a sentar-se na máquina.
O mais engraçado é que quando eu acabei o exercício antes
começado, a senhora ainda estava sentada no mesmo sítio a ver a televisão que
se encontrava na sua frente.
Moral da história. Não sejam assim. E não vão ver televisão
para o ginásio. A menos que jogue o Benfica e vocês não possam ver em casa, aí
sim.